terça-feira, 25 de agosto de 2009
eu, a Fer e o Bob
Ele vem sempre em outubro, e eu considero isso um presente. Sou fã dele desde que eu tinha uns quinze anos e nem entendia o que ele cantava. Sempre detestei línguas e digo pra quem quiser ouvir que uma das minhas motivações para aprender o inglês foi para entender o que Bob Dylan cantava. Sou uma mulher realizada! Hoje vou vê-lo em Sacramento, pela quinta vez. Só que vai ser um pouco diferente, pois o Uriel não vai comigo. Ele está na fazenda e eu convidei uma amiga para ir ao show comigo. Eu e o Uriel temos muitas histórias com o Dylan. Apesar de que eu já era uma fanzoca do Mr. Zimmerman antes de conhecê-lo, foi com ele que vi o Dylan pela primeira vez, sem contar que considero o meu marido my private Bob Dylan. Ele detesta quando eu falo isso, mas eu tinha essa foto do Dylan colada na parede do meu quarto, e um dia olhei pra ela e tive uma luz—eu conheço esse cara! Era o Uriel! Ele nega, recusa, abomina, rejeita. Eu acho que minha vida não seria a mesma sem os meus dois Bobs. Hoje vou sentir falta dele falando as coisas engraçadas, tentando me distrair, demonstrando ciúmes de um cara completamente inatingível e que não tem a menor idéia que eu existo. A melhor história que tenho com o Uriel e o Bob foi na nossa lua de mel. Fomos pra Ilha Bela com a Caravan do meu pai—éramos dois pirralhos e estudantes pobres—e eu levei todos os meus k7s do Dylan, que tocaram sem parar no tape do carro. Na volta, um amigo do Uriel fez aquela pergunta cretina—e ai, Uriel, como foi a Lua de Mel? E ele respondeu prontamente—ah, foi ótima, eu, a Fer e o Bob!
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Sou também desde o começo (desde que uvi a primeira canção) um grande fã do Bob Dylan!
ResponderExcluirDelicia de post!!Adorei!
ResponderExcluir:)