segunda-feira, 7 de setembro de 2009

17 de outubro de 1997

Estava de repouso em casa, com o braço quebrado. Não podia dirigir. Nunca tinha dirigido sozinha. Tirei o gesso, peguei o carro e como minha perna tremia no acelerador...
Fui, rumo ao Blue Angel. Entrei. Não conhecia ninguém. Lá no cantinho, um par de olhos, absolutamente curiosos e azuis (há quem diga que são verdes) cruzaram meu caminho. Não podia acreditar. Não era possível tamanho arrebatamento! E ela era linda. Veio em minha direção. Me deu a mão. Trocamos algumas palavras - sou artista plástica, me disse. Senti que não tinha mais volta. Um beijo e me pergunta - posso te chamar de "meu amor"? Casamos ali.

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