terça-feira, 15 de setembro de 2009

As Aventuras de Brigitte Montfort

Na década de 70, ainda garoto, eu era fã de uma coleção de livrinhos pulp-fiction, vendidos em bancas de jornais cariocas: “ZZ7-As aventuras de Brigitte Montfort”.
Os pocket-books emocionantes eram escritas pelo talentoso autor espanhol Lou Carrigan e publicadas pela editora carioca Monterrey, com as capas bacanérrimas do ilustrador Benício.


"Baby Montfort" , a lindíssima jornalista premiada com o Pulitzer e poderosa espiã secreta da CIA.


Mestre dos disfarces, inteligente, poliglota, corajosa, milionária, linda, escultural e invencível - essa era Brigitte Montfort, a minha querida espiã.


Baby Montfort nunca se separava de uma pequena pistola de cabo de madrepérola.
Ela colava a arma com esparadrapo côr de carne na parte de dentro de suas coxas perfeitas e bem torneadas.
A maleta vermelha com minúsculas flores azuis estava sempre recheada de truques, disfarces, armas secretas e venenos mortais.


Lou Carrigan, o "pai" de Brigitte Montfort se tornou leitor do meu blog. Somos amigos e nos correspondemos bastante por e-mail. “Saludos e un abrazo”, Sr. Carrigan !
Se estiver com Brigitte Montfort, por favor, diga a ela que seus olhos azuis como dois poços gelados estarão para sempre comigo.
Eu nunca a esquecerei, Baby.


Baby, minha querida espiã.


2 comentários:

  1. Meus primos mais velhos tinham esses livros e eu era proibida de (tentar) ler! Essas ilustrações me deixavam louca. Adorei, Jôka.

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  2. Improvável que alguém "daqueles tempos" não tenha lido os livrinhos pulp-fiction da coleção ZZ7 onde a figura hipnótica das Montford surgiam diante de nossos olhos como os modelos perfeitos de nossas divagações e de sonhos ainda não realizados. Por onde andará a Baby? Eterna, que bebeu na Fonte da Juventude e que nunca, jamais, envelhecerá. Isso fica para nós, mortais.

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