Como grande parte das mulheres, quase sempre odeio ex-namoradas e afins, por mais que elas sejam ou pareçam ser “inofensivas”, e adoro que meu amado ignore a existência daquelas por quem esteve acompanhado - e apaixonado - um dia. Mas, por um motivo muito simples, não gosto de ouvir comentários depreciativos e críticas a respeito delas: eu, como muitas outras, também sou ex.
Foi magoado? Chore, vá ao psicanalista, pratique esportes, fume, beba, acelere rumo ao precipício... morra de overdose; mas nunca, jamais, em tempo algum, “cuspa no prato que comeu”. Poucas coisas são mais desagradáveis do que ouvir um homem fazendo observações maldosas sobre a índole daquela que há meses, ou anos, idolatrava, a quem jurava amor eterno, com quem fazia planos para um futuro infinito.
Ao depreciar a ex-amada, além de revelar uma pequena falha de caráter, eles expõem parte da própria imbecilidade. Afinal, as pessoas só enganam quem permite ser enganado. Se o relacionamento terminou de uma forma ruim, a responsabilidade é de ambos. Ninguém além do casal viveu a história. Logo, o mundo pode ser poupado das ofensas em que culminou a tragédia pessoal.
Não distribuir as mágoas é civilizado, educado e bonito. E nós agradecemos.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
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