quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O primeiro ser vivo que criei foi uma joaninha, numa mamadeira velha coloquei um pedaço de alface e gotinhas d'água, levei pra escola e uma colega me roubou a joaninha e a libertou no pátio. eu acho que ele ficou com inveja de eu ter uma joaninha minha. eu chorei muito. Criei um pé de manjericão bem mais tarde. (entre a joaninha e o pé de manjericão houveram outros bichos e outros pés, mas essa é uma outra história) Ganhei um galho que meu pai trouxe sei lá porque de Araxá. O galho de manjericão viajou 700 km de carro. Eu o peguei e plantei no canteiro. meu manjeiricão virou uma árvore. sempre alguém passava na rua e quando me via no jardim comentava do cheiro que se sentia desde a esquina. Do dia pra noite meu pé de manjericão secou. Cheguei arrasada no trablaho e contei pro meu chefe, que colecionava árvores. Eu trabalhava junto com as mudas de árvores, mas elas sempre viveram. Eu nunca invejei as mudas, nem o cacto rosa de pedra que eu acho a coisa mais linda do mundo. Então eu contei que meu pé de majericão tinha morrido e eu nunca me esqueci o que meu chefe disse: Ju, você sabe qeu eu não acredito em nada, não é: deus nem signos ou mistérios assombrados algum. Sei sim, mas porque? Porque tem uma coisa que eu acredito: olho gordo. Só isso explica esse tipo de morte súbita. Pois é, pois é.

Um comentário:

  1. Ô, Ju, se você quiser eu faço uma muda pra você, e a gente marca um boteco pra te entregar. Beijo!

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