Último dia de 1987. Abraços apertados. Comemoração de um novo ano que viria e veio. Ela me deu um beijo, assim, selinho. Foi o suficiente. Saquei que era daquilo que eu gostava. Mas ficou por aí. Cada uma para um lado, com suas famílias. E a saudade e as fantasias arrasadoras...
No dia seguinte, ela me pergunta:
- Posso dormir na sua casa?
- Claro.
No meio da noite, que não me deixava dormir, ela veio.
Havia carinho, respeito, paixão, desejo e veio com ela o primeiro amor.
Passou. Outros vieram. Maiores, menores, melhores, mas aquele era o primeiro. E a lembrança é doce. E calma. As paixões não são calmas, mas quando fica coisa boa, o movimento para e tudo é sossego.
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