Quando eu era garoto, acordava no meio da noite, abria a janela do quarto, ficava olhando o mar escuro de Copacabana e fazia um pedido: que nunca, ninguém que eu amasse muito, poderia me deixar.Lembro perfeitamente de quando me sentei sozinho ao lado de Phil, naquela manhã que seria a última. Os médicos e enfermeiras entravam e saíam sem parar, mas era como se estivéssemos sós. Eu tinha vinte e seis anos, morava no Norte da França e tentava ser corajoso.
Era aquele momento na vida, no qual finalmente podemos olhar o livro das respostas. Mas não havia resposta nenhuma.
Triste e bonito.
ResponderExcluirTb faço este pedido desde menina, mas não adianta mto, a vida...
uau
ResponderExcluirai, JP, que lindo...apesar de doído
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