no lençol, pedaços de pele. sento na beira da cama e ajudo a arrancar a cobetura do meu corpo, cada vez menos resistente às unhas. aos poucos vou me largando por aí. os pedaços soltos pelos lugares mais improváveis. alguns servem pra encher papel, viram palavras. outros, venteam por aí. vão agitar o cabelo de uma morena.
e eu, cada vez mais descortinado. frio.
Alberto levanta o copo:
"fica quieto, animal. é só casca".
(joão paulo cuenca - corpo presente)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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